“Quando tive crise renal, fui orientada pelo médico a tomar 1,5 litro de água por dia, mas tive restrições e tinha que ouvir piadas: ‘Lá vai a Jade tomar a aguinha‘”, descreve o iG Esporte. Jade também declarou que, por diversas vezes se viu obrigada a tomar água do chuveiro.
“E, se pedia água, davam quente, esquentada no microondas, e eu não conseguia tomar. No Japão, no desespero, porque fechavam o registro do filtro, tomei a água do chuveiro. Hoje tenho cinco pedras nos rins“.
Para quem não sabe, desde a semana passada o pai da atleta vinha criticando a Confederação, alegando que negligenciaram o tratamento da contusão no punho da atleta, cogitando, inclusive, processar a entidade. Jade inclusive declarou que começou a tomar altas dosagens de antiinflamatório, o que causou efeitos colaterais e comprometeu suas atuações. “Tomava os remédios por causa da dor no punho. Eu até melhorava um pouco da dor, mas, depois, tinha muitos vômitos, não conseguia treinar direito e tinha a sensação de estar sem força nas pernas“.
Jade declarou ao jornal Folha de S. Paulo que tomava uma dose inicial de 400g do remédio, mas passou a duas cápsulas em julho e a três em agosto, durante as Olimpíadas.
É, talvez isso explique o rostinho de sofrimento que ela fazia quando ia se apresentar.
UPDATE:
A direção da CBG negou que proibiu o consumo de água entre as ginastas, mas só “os excessos”, alegando que poderiam aumentar o peso das atletas e agravar o risco de lesões devido aos exercícios de alto impacto.
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